Enquanto, no sangue, sobem os níveis de hormônios e açúcar, o processo infeccioso também destrói a insulina, promovendo um complicado círculo vicioso. “é aí que o diabetes pode descompensar. As necessidades de insulina aumentam e é preciso realizar mais testes para evitar que ocorram elevações excessivas da glicemia”, diz.SEM CURA
Sozinho, o diabetes mal controlado pode ocasionar uma série de complicações. Embora a doença não tenha cura, com acompanhamento médico e medicamentoso, dieta e prática de exercícios, os pacientes podem levar uma vida normal e livre de riscos de desenvolver outros males. “Quanto melhor o controle do diabetes no início, menor a possibilidade de apresentar complicações no futuro”, afirma Cavalcanti.
A dona de casa Ana Maria Campos, de 55 anos, faz parte do contingente dos milhões de brasileiros que lutam para adiar no organismo, os efeitos da resistência à insulina. Ela é cautelosa, justamente para se preservar das complicações que fizeram seus pais sofrerem tanto. “Essa doença é traiçoeira e exige de nós a máxima disciplina. Felizmente, não desenvolvi nenhuma complicação típica do diabetes. Minha luta é para não deixar a glicose ultrapassar os índices normais”, diz.
Em todo o mundo, as populações terão mesmo que prestar mais atenção aos hábitos de vida, se não quiserem desenvolver diabetes. Tendo em vista que a obesidade, por exemplo, é fator-chave para o desenvolvimento da doença, a prevenção ultrapassa as fronteiras da medicina e assume também um âmbito sociocultural, já que está totalmente ligada a fatores ambientais e à qualidade de vida.
1- O mosquito da dengue já se transformou numa ameaça à saúde pública no Brasil. A doença é transmitida por meio da picada do mosquito infectado, o Aedes aegypti. Os sintomas mais comuns desta doença são manchas na pele, enjôo, vômitos, febre alta, dores no corpo, cansaço, falta de apetite e dor de cabeça.
2- O diabetes é uma doença que leva ao aumento da taxa de açúcar no sangue devida a deficiência parcial ou total de insulina. Isso ocorre pela destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.
3- O diabetes tipo 1, ou insulinodependente, corresponde a 10% dos casos de diabetes. O tipo 2 a 90% dos casos e não referem - se a pacientes insulinodependentes.
4- Também existe o diabetes secundário, provocado por alguns tipos de doença como as pancreáticas, genéticas, endócrinas ou casos de cirurgias de retirada do pâncreas.
5- O controle do diabetes se baseia em três vertentes: dieta, medicamentos e atividade física. A dieta é fundamental e deve ser calculada de acordo com a faixa etária, altura, peso, e necessidades calóricas do paciente. Também vai depender da existência de alguma doença associada ao diabetes.
6- O diabetes mal controlado aumenta os riscos de ataques cardíacos, torna deficiente a circulação sanguínea, causando perda de sensibilidade nas pernas e pés. Os pacientes também estão mais propensos a ter doenças renais e problemas nos olhos (retinopatia diabética), além de doenças infecciosas, como a dengue.
7- Muita sede, urina em excesso, muita fome, cansaço, perda de peso sem explicação, visão embaçada, coceira vaginal, infecções urinárias freqüentes, dificuldades de cicatrização de feridas, formigamentos, dormências e dores nas mãos, pernas e pés, podem ser sintomas de diabetes.
8- O problema pode ser detectado pelos exames de glicemia em jejum e após duas horas de ingestão de glicose.
9- Para garantir o bom controle do diabetes é preciso, também, manter controlados a pressão arterial, o colesterol e o peso, reduzindo as chances de desenvolvimento de outras doenças.